domingo, 23 de janeiro de 2011

Para começar

João Melo Alvim - A abstenção não é tão elevada como eu antecipava. As Europeias têm das mais elevadas taxas, mas nas Presidenciais de 2001 foi de 50,3%. Tudo indica que o valor ande próximo nestas (embora com cadernos eleitorais limpos e com a polémica dos Cartões de Cidadão). Jorge Sampaio não teve a sua legitimidade eleitoral questionada em 2001 e uma vitória de Cavaco (o cenário das sondagens) nos mesmos moldes não deverá também ser questionada. Mas reduzir 50% de abstenção a mera legitimidade eleitoral é fugir a outras questões como as que Francisco Figueiredo levantou. E, sim, o problema mantém-se. E por se manter, continuará a ser encarado na mesma, como se fosse "normal"?

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